domingo, outubro 10

Cotidiano.

Meio dia de um domingo:
Nostalgia, sono, tristeza.
Manhã de uma segunda:
Sono, preguiça, tarefas.
Noite de uma sexta:
Pensar, escrever, querer.
Sábado:
Criar, amar. Dormir num dia acordar no outro... o nem tão querido dia seguinte.
Um dia qualquer:
Cansar de sobreviver, desistir de só existir, querer mais, querer viver. Precisar fugir.

sábado, outubro 9

Vida.

Sou iniciante nessa tal de vida...
Alguém me guia? Alguém me diz pra onde ir?
Tem alguém olhando por mim?
Ah... melhor assim.
Como funciona? Eu posso ir pela direção que eu quiser?
Posso me perder e encontrar alguém?
Acho que seria bom.
Posso calar essas vozes e ouvir a minha?
Deixe-me mimar, fazer minhas vontades.
Cale-se, sociedade! Eu quero poder querer, quero sorrir, quero chorar, quero muito, quero tudo, mas no fundo, eu só quero viver. Viver do meu jeito, ao meu modo de ser. Estou indo pelo caminho certo, acho que sim. Só espero estar bem longe do fim.

Saudade de ser feliz.

Felicidade...
Será que sou a única que não te vejo, não te encontro?
Onde você se esconde?
Lembro-me de ter te visto em um abraço apertado, em um beijo molhado.
Lembro-me de você em um diálogo em noite enluarada e em um dia ensolarado.
Depois te via entre as palavras que, por necessidade, escrevo.
Agora não mais a vejo, as lágrimas não deixam.
Onde você se esconde? Vem. Entre em meu coração, expulse a solidão. Vem felicidade... Sinto sua falta.

Sua presença.

E quando outra vez eu puder provar seu beijo, lembrar do gosto e não querer mais esquecê-lo, vou ter certeza de que de tristeza não morrerei.
E quando mais uma vez eu te sentir em meus braços em mais um de seus calorosos abraços, saberei que não mais sofrerei.
Salva a minha vida com a sua presença. Sorria mais uma vez para mim. É só disso que preciso.

Estilo é só estilo.

O meu short curto não trás nos bolsos a certeza de que sou o que pareço ser usando ele, o que você pensa que sou por estar usando ele... Talvez essa certeza esteja por entre as costuras daquela blusa de gola alta, daquela saia cumprida.
Aquele menino não carrega na aba do boné sua verdade. Pode ser que lá esteja evidente de onde ele veio, mas não quem ele é e como ele é na essência. Aquele alargador, não está te mostrando à identidade de seu dono.
Aparência não quer dizer nada na maioria das vezes.
Estilo não muda e nem define caráter.

Quero sumir!

E quando daqui eu for embora, quero levar comigo uma mochila cheia de nada, uma caneta e papéis.
Vou com vontade de ir, quero fugir daqui.
Vontade de sumir, vontade normal essa, doida mesmo seria vontade de ficar.
Monotonia me cansa, repetir coisas me deprime, procuro fazer coisas novas, mesmice me desanima.
Só não me deixe esquecer a caneta, os papéis e a inspiração.

quinta-feira, outubro 7

Eu quero

Eu quero um pouco do nada e não quero nada do pouco.
Eu quero muito de tudo, eu quero mais de tudo isso.
Eu quero esquecer das coisas, quero viver as coisas.
Eu quero ter mais um segundo, eu quero estar no seu mundo.
Eu quero te ter.
E quero, por um segundo, esquecer que querer não é poder.